PF faz buscas em endereços ligados a Fernando Pimentel

A Polícia Federal (PF) cumpre na manhã desta segunda-feira (12) mandados de busca e apreensão em endereços ligados ao ex-governador de Minas Gerais Fernando Pimentel (PT).

Na operação hoje denominada Monograma, que é um desdobramento da Operação Acrônimo, a PF investiga suspeita de crimes eleitorais nos quais empresas de consultoria teriam simulado a prestação de serviços para o recebimento de vantagens ilícitas em valores superiores a R$ 3 milhões.

LEIA TAMBÉM:
Deltan Dallagnol chefiava facção de milícia digital, revela Intercept

Supremo se prepara julgar falta de imparcialidade de Moro e soltura de Lula

URGENTE: PT vai à Justiça contra armação sobre PCC

A PF se baseia na colaboração premiada do empresário Benedito Rodrigues, conhecido como Bené. De acordo com ele, os valores recebidos vieram de atuação do ex-governador em favor de uma empresa do Uruguai.

Economia

O ex-governador petista já tinha sido alvo da Acrônimo outras vezes.

Ao G1, a defesa de Pimentel afirmou que a ação causa estranhamento, uma vez que a Operação Acrônimo “já adotou todas as medidas possíveis” e se refere a fatos de 2014.

“Estamos contribuindo, colocando tudo à disposição, apesar do excesso que carateriza essa busca e apreensão”, alegou a defesa.