Nordeste vai à Europa captar recursos que Bolsonaro não repassa

O Consórcio Nordeste fará em novembro sua primeira viagem internacional com o objetivo de obter recursos e parcerias.

O Consórcio é uma entidade criada pelos nove governadores da região para formular estratégias comuns de gestão e desenvolvimento.

LEIA TAMBÉM
Irmão do ministro da falta de Educação vira assessor especial de Bolsonaro

A hora de Glenn Greenwald está chegando’, ameaça líder de Bolsonaro

Lava Jato planejou buscar na Suíça provas contra o ministro Gilmar Mendes

Recado do Lula: “A floresta é do povo brasileiro e não refém das perversões desse governo”

Economia

Uma delegação da entidade deve visitar Itália, França, Alemanha e Espanha, e, possivelmente, Rússia, China e Coreia do Sul. Os governadores e seus representantes devem buscar financiamento para projetos de infraestrutura, como saneamento básico e tecnologia, por exemplo, redes de fibra ótica.

Ou seja, o Consórcio vai assumir o papel que deveria ser da Presidência da República, mas que Bolsonaro vem se furtando a cumprir por preconceito e arrogância, e por estar a serviço de um projeto de destruição do país.

Para a vice-governadora do Ceará, Izolda Cela (PDT), a unidade regional demonstrada pelo consórcio deve ter grande poder atrativo sobre investidores estrangeiros. “A área de energia renovável, como a eólica e a solar, é um potencial muito forte nosso”, exemplifica.

Os nove estados do Nordeste (Bahia, Sergipe, Alagoas, Pernambuco, Paraíba, Rio Grande do Norte, Ceará, Maranhão e Piauí) têm um Produto Interno Bruto (PIB) de R$ 889 bilhões, o equivalente a cerca de 14% do PIB brasileiro – os últimos dados disponíveis do IBGE são de 2016. São quase 60 milhões de habitantes distribuídos por 1.794 cidades, cobrindo uma área de 1,5 milhão de quilômetros quadrados.

Apesar do crescimento econômico e da melhoria de condições de vida que marcaram a região durante os governos do presidente Lula (PT), muitas áreas do Nordeste ainda apresentam baixo Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) – situação que voltou a se agravar com o fim ou a paralisação de vários programas sociais nos últimos anos, sobretudo a partir da posse de Jair Bolsonaro (PSL).

Com informações do Brasil de Fato.