As sete potências reunidas na cúpula do G7, concordaram no domingo (25) em “ajudar os países atingidos” pelos incêndios na Amazônia “o mais rapidamente possível”.
A “emergência climática” foi inserida no tópico “combate às desigualdades”, um dos três temas principais do evento, além de segurança e economia.
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Em uma entrevista, o francês lembrou que a Colômbia fez um pedido de ajuda à comunidade internacional para enfrentar o problema. “Nós devemos nos mostrar presentes.
Devemos finalizar isso”, disse Macron, ressaltando que “há contatos” sendo feitos pela França “com todos os países da Amazônia”, para disponibilizar “meios técnicos e financeiros”. Macron lembrou que a França é um dos nove países amazônicos, graças à Guiana Francesa.
“Respeitando a soberania, nós devemos ter um objetivo de reflorestamento. A importância da Amazônia para esses países e para a comunidade internacional é tão grande em termos de biodiversidade, oxigênio e luta contra as mudanças climáticas, que precisamos proceder o reflorestamento”, explicou Macron. Os diálogos nesse sentido vão continuar na cúpula, frisou.
No sábado (24), em um discurso de lançamento da cúpula, Macron declarou “a Amazônia é nosso bem comum”. “Estamos todos envolvidos, e a França está provavelmente mais do que outros que estarão nessa mesa [do G7], porque nós somos amazônicos”, afirmou o presidente francês.
Os países afetado que devem receber ajuda são o Brasil, Peru, Bolívia, Venezuela, Guiana, Guiana Francesa, Suriname e Equador.
Segundo o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE), entre quinta e sexta-feira foram registrados um total de 1.663 incêndios no país, o que motivou o envio de tropas à zona para combater o fogo.
As informações são da Rádio França Internacional.
Jornalista e Advogado. Desde 2009 é autor do Blog do Esmael.