Em 2008, Brilhante Ustra, que foi comandante do Centro de Operações de Defesa Interna (DOI-CODI) em São Paulo, tornou-se o primeiro militar condenado pela Justiça pela prática de tortura durante a ditadura militar.
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A reunião com a viúva de Brilhante Ustra ocorre poucos dias após Bolsonaro contrariar documentos históricos e afirmar que Fernando Santa Cruz, o pai do presidente da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), Felipe Santa Cruz, foi morto por grupos de esquerda na época da ditadura. A Comissão Especial sobre Mortos e Desaparecidos Políticos, porém, reconhece que a morte de Fernando, em 1974, ocorreu “em razão de morte não natural, violenta, causada pelo Estado Brasileiro”.
Bolsonaro já manifestou diversas vezes a sua simpatia por Ustra. Uma delas foi durante o seu voto pelo impeachment de Dilma Rousseff em 2016, quando classificou o torturador como “o pavor” da então presidenta.
“Pela memória do coronel Carlos Alberto Brilhante Ustra, o pavor de Dilma Rousseff (…), o meu voto é sim”, discursou na ocasião.
Com informações do UOL.