Estudantes: Três chapas disputam o comando da UNE


Nesta tarde de domingo (14) teve início a plenária final do 57º Congresso da União Nacional dos Estudantes (UNE) que vai eleger a nova diretoria da entidade. Três chapas disputam os votos dos 8.013 delegados que participam do evento.

Durante a plenária, os estudantes fazem a defesa das teses das chapas e no final votam naquela de sua preferência. O processo eleitoral tende avançar pela noite deste domingo.

Os candidatos que encabeçam as chapas são: Gabriel Henrici, o “Japão”, estudante de história da UFRJ, faz parte da atual diretoria da UNE de Relações Internacionais, do “movimento Correnteza” do campo da Oposição. Ele defende que “a UNE pode ser uma entidade diferente e neste momento da conjuntura pede que a entidade seja capaz de refletir os desafios no próximo período: os ataques à educação, corte verbas, e a reforma da previdência que aprovada vai atacar o futuro e a possibilidade de se aposentar”.

A chapa “Juventude Sem Medo”, de oposição, inovou e apresenta uma candidatura coletiva de mulheres para a presidência da entidade. As porta vozes são: Vitória do “Afronte”, Maria Clara do “Manifesta”, Vitória do “MTST”, Isabela do “Brigadas Populares” e Maria Clara Delmonte, do “movimento RUA”.

Maria Clara Delmonte, umas das candidatas da chapa coletiva, cursa gestão pública na UFRJ e é do DCE UFRJ. Ela explica que “a candidatura coletiva faz um questionamento sobre a forma como a UNE se constrói”.

A chapa “Juventude Sem Medo” conta com o apoio de diversos coletivos estudantis do país, uma forma de organização pela base surgida nas universidades e faculdades nos últimos anos.

Economia

Iago Montalvão é goiano, estudante de Economia da USP, integrante do Centro Acadêmico Visconde de Cairu e diretor de Memória Estudantil da gestão que se encerra. É candidato pelo “movimento Canto de Esperança”, que agrupa a maioria da atual diretoria da UNE, composta por integrantes da União da Juventude Socialista (UJS), braço juvenil do PCdoB, de setores da Juventude Petista e do Levante Popular da Juventude.

O Congresso da UNE aprovou uma intensa agenda de mobilizações para o segundo semestre, com objetivo de barrar os ataques em curso contra a Educação promovido pelo governo Bolsonaro (PSL).

*Com informações do site da UNE

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