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Fernando Augusto Santa Cruz de Oliveira é dado oficialmente como desaparecido em fevereiro de 1974, após ter sido preso junto a amigo chamado Eduardo Collier, por agentes do DOI-Codi, órgão de repressão da ditadura militar, no Rio de Janeiro. Era estudante de direito e funcionário do Departamento de Águas e Energia Elétrica em São Paulo e integrante da Ação Popular. No relatório da Comissão Nacional da Verdade, responsável por investigar casos de mortos e desaparecidos na ditadura, não há registro de que Fernando tenha participado da luta armada. O documento, inclusive, ressalta que Fernando à época do seu desaparecimento “tinha emprego e endereço fixos e, portanto, não estava clandestino ou foragido dos órgãos de segurança”.
“Que o presidente responda à interpelação sem apelar a notícias falsas, as chamadas fake News”, exigiu Rogério Correia. O parlamentar relembrou que em 2011, por exemplo, em palestra na UFF, o então deputado federal Jair Bolsonaro chegou a afirmar que Fernando Santa Cruz teria morrido “bêbado, depois de pular o Carnaval”. E citou ainda que na época Felipe Santa Cruz era o presidente da OAB-RJ e entrou com ação no Supremo Tribunal Federal (STF) pedindo a cassação do mandato de Bolsonaro por “apologia a tortura”.
Rogério Correia lamentou que na ocasião não deu em nada. “Deu no que deu, com um incapaz mentalmente e com impulsos fascistas na presidência do País. Espera-se que o STF e as autoridades competentes tenham aprendido a lição. Jair Bolsonaro, inclusive, é reincidente no apoio à tortura, com elogios à figura do ex-coronel Carlos Alberto Brilhante Ustra, o mais conhecido dos torturadores da ditadura militar. O presidente da República volta a cometer crime, inclusive passível de impeachment”, alertou.
As informações são do PT na Câmara