Joice Hasselmann dar mais ‘um passa-moleque’ no Major Olímpio

Foto: Roque de Sá/Agência Senado

As brigas entre a deputada federal Joice Hasselmann (PSL-SP) e o senador Major Olímpio (PSL-SP) são conhecidas no interior do partido bolsonarista, mas na sessão do Senado da última quarta-feira (5) a desavença chegou até o plenário, com direito a bate-boca e xingamentos. O motivo da discórdia foi a questão do aumento salarial dos agentes penitenciários.

O senador Major Olímpio (PSL-SP) reclamou do acordo fechado pelos líderes do governo no Congresso, que não pautaram o aumento do salário dos agentes penitenciários.

O acordo foi costurado pela deputada Joice Hasselman (PSL-SP) e pelo senador Fernando Bezerra (MDB-PE) na sessão do Congresso que analisou 18 vetos presidenciais, sendo que 15 foram mantidos.

“Coisa de moleque”, disparou o senador.

De acordo com o senador, seu destaque foi retirado porque Joice Hasselman afirmou ter conseguido um acordo para que a questão fosse pautada na semana que vem, o que não aconteceu. “Não teve palavra”, disse Olímpio que chegou a bater boca com deputada no plenário.

Major Olímpio colocou um destaque sobre a questão dos agentes penitenciários e socioeducativos, querendo inseri-los no Sistema Único de Segurança Pública, o que implicaria no aumento dos seus salários.

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“Coisa de moleque. Quem falava pelo governo não teve palavra. E agora, o que eu digo? Que não se tem palavra? Que é uma esculhambação isso daqui?”, questionou. Para Major Olímpio, o acordo que Joice Hasselman disse fazer foi uma “coisa porca e mal construída”.

“Um ‘passa, moleque’. O que a gente disse para 130 mil agentes penitenciários? Palavra dada não é palavra cumprida aqui”, criticou.

Joice Hasselman disse não ter medo de “quem fala alto porque eu também sei falar”. De acordo com ela, a questão dos agentes penitenciários não foi pautada porque não é “pegar uma arma e apontar na cabeça do senador A, B ou C para votar”.

O atual passa-moleque de Joice no Major Olímpio aprofunda a briga na legenda e vai respingar nas pretensões eleitorais do PSL para 2020 em São Paulo.