A revista IstoÉ estampa em sua capa desta semana a careta do ministro da Educação, Abraham Weintraub, travestido de palhaço, qual seja, a imagem e a semelhança do chefe –o presidente Jair Bolsonaro (PSL).
Por questões óbvias, a publicação poupa o capitão diretamente ao omitir que ele [Bolsonaro] também é relacionado ao palhaço “Bozo” pelos setores mais politizados da sociedade brasileiro. Nas manifestações da educação, por exemplo, cartazes e faixas eram fartas.
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Quanto a Weintraub, a revista que ajudou eleger Bolsonaro não economiza adjetivos. A reportagem apresenta o ministro como figura autoritária e que faz gracejos tolos. “Age como um predador do ensino no Brasil e aniquila uma das principais bases do desenvolvimento e da democracia: a educação.”
E mais: “O ministro Weintraub se move em um show de pirotecnia que oscila entre uma política obscurantista e diversas brincadeiras sem a menor graça, sobretudo porque envolvem a Educação, uma das principais bases do desenvolvimento econômico e social de uma Nação e de sua consolidação democrática.”
Tanto o ministro quanto o presidente da República, que deveria dar o bom exemplo, agem como se estivessem no picadeiro.
A revista IstoÉ ainda joga mais uma pá de cal: “Ricardo Vélez foi ruim. Se deixa saudade é porque Abraham Weintraub é péssimo. É a tal história: muito ajuda quem pouco atrapalha.”
Com atraso de cinco meses, a publicação da Editora Três descobriu que foi instaurada no país uma verdadeira Bozolândia.
Jornalista e Advogado. Desde 2009 é autor do Blog do Esmael.