Em nota, Dilma Rousseff presta solidariedade a Jaques Wagner

Dilma Em nota divulgada neste sábado (29), a ex-presidenta Dilma Rousseff (PT) repudia a nova denúncia divulgada pela Folha de S. Paulo de ilegalidades cometidas pelo chefe da força-tarefa da Lava Jato, procurador Deltan Dallagnol, que queria incriminar o senador Jaques Wagner (PT-BA) por uma “questão simbólica”.

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“Manifesto minha solidariedade ao senador diante da revelação de mais uma perseguição indevida que reforça nossa convicção de que a conduta de Sérgio Moro, Deltan Dellagnol e alguns procuradores da Lava Jato é razão suficiente para anular processos e condenações forjadas com a máquina de mentiras da Lava Jato”, diz trecho da nota da ex-presidenta.


Confira a íntegra da nota:

O país descobre, hoje, mais um alvo da operação Lava Jato: o senador Jaques Wagner. Na Folha, são reproduzidos trechos inéditos do material do The Intercept, que revelam mais abusos e ilegalidades dos procuradores da República e de Sérgio Moro.

Queriam a todo custo incriminar o senador Jaques Wagner e submetê-lo a constrangimentos de operações de busca e apreensão.

Economia

Manifesto minha solidariedade ao senador diante da revelação de mais uma perseguição indevida que reforça nossa convicção de que a conduta de Sérgio Moro, Deltan Dellagnol e alguns procuradores da Lava Jato é razão suficiente para anular processos e condenações forjadas com a máquina de mentiras da Lava Jato.

O Judiciário não pode ser usado para perseguir adversários políticos, escolhidos como alvo fácil ao bel-prazer por agentes do Estado. A imparcialidade da Justiça é princípio básico do Estado Democrático de Direito o qual fundamenta que “todos somos iguais perante a lei”.

Quebrá-lo instaura o estado de exceção persecutório que atinge a todos os cidadãos.

Dilma Rousseff, ex-presidenta da República e vítima de golpe em 2016