PSL racha sobre manifestação do dia 26

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O PSL, partido do presidente Jair Bolsonaro, decidiu em reunião realizada nesta terça-feira (21), em Brasília, que deixará os parlamentares livres para participar ou não das manifestações a favor do governo marcadas para o próximo domingo (26). A legenda não endossou oficialmente os atos de caráter golpista convocados por Bolsonaro.

O presidente do PSL, Luciano Bivar, disse nesta terça que o protesto não fazia sentido. “Isso porque, nas redes sociais, internautas inflamam o discurso contra os trabalhos feitos pelo Congresso com essas pautas da marcha”, disse.

Segundo ele, o partido não pode entrar em choque com as outras legendas na Câmara dos Deputados, por isso a decisão foi liberar os parlamentares para participar ou não dos atos. “Isso é uma preocupação. Não aderindo institucionalmente, evita um desgaste político. A gente tá tão bem com os outros partidos. Por isso o receio que leve para um tom partidário. Admiramos o comportamento do presidente da Casa, Rodrigo Maia, e do Congresso”, disse Bivar.

A deputada estadual paulista Janaína Paschoal (PSL-SP), por exemplo, manifestou forte discordância com a realização dos atos convocados pelo presidente Bolsonaro para pressionar o Congresso e o Supremo Tribunal Federal (STF).