“Esse problema de comparecer, de manter uma interlocução, isso aí cada qual define quando está na presidência (do STF). É o estilo do ministro Toffoli. Temos, de início, que respeitar, nós do colegiado. Mas ele não compromete de forma alguma o Judiciário, mesmo porque ele não tem procuração para isso. O pacto é viável na área administrativa, mas, na área jurisdicional, não existe porque o Supremo é um colegiado. O presidente (Toffoli) é o coordenador apenas desse colegiado. Não passaria pela minha cabeça preconizar um pacto e muito menos ir ao encontro dos demais chefes de Poder, onde fosse, para debater esse pacto”, afirmou Marco Aurélio.
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A participação de Toffoli na reunião da última terça-feira (28) com o presidente Jair Bolsonaro (PSL) e os presidentes da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), e do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP), que selou um pacto para a aprovação de pautas de interesse do governo foi considerada fora de propósito por muitos. Isso porque, eventualmente, o STF terá que se posicionar sobre a constitucionalidade de leis propostas pelo Legislativo e Executivo.
Com informações do O Globo