O desastre do governo Jair Bolsonaro elevou o dólar a R$ 4 nesta terça-feira, mas, segundo o mercado, o céu é o limite para a moeda norte-americana. A projeção é que ultrapasse os R$ 5.
Após a eleição do ano passado, o jornal argentino Clarín –que não é de esquerda– escreveu que a desvalorização da moeda brasileira seria de 30%. Na época a moeda norte-americana valia R$ 3,70.
O desemprego alto, a recessão, a desindustrialização, a perda de direitos e da seguridade social, aumentos abusivos nos combustíveis, cortes na saúde e na educação, enfim, formam atualmente o ambiente de desesperança que inibem os agentes macroeconômicos.
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Para o povo brasileiro, nesse quadro de incertezas de Bolsonaro, o fundo do poço é o limite. Faltam perspectivas concretas que iluminem um caminho.
A reforça da previdência –o maior confisco da história fora do período de guerra– agravará a situação porque prevê tomar a poupança dos trabalhadores de R$ 1 trilhão e dificultará aposentadorias para os velhos e pensões para viúvos e órfãos.
Bolsonaro, por outro lado, faz a alegria da banca financeira e de setores da mídia que buscam ficar com parte do butim.
Jornalista e Advogado. Desde 2009 é autor do Blog do Esmael.