Desemprego é 12,5%; precarização e desalento avançam, diz IBGE


A taxa de desemprego no país teve uma ligeira oscilação e fechou o trimestre encerrado em abril em 12,5%, afetando cerca de 13,2 milhões de pessoas, informou o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), na manhã desta sexta-feira (31). O índice anterior, com o trimestre encerrado em março, era de 12,7%. O quadro da economia fica mais dramático ainda com o encolhimento do PIB nos cinco meses iniciais do governo Bolsonaro.

A população subutilizada cresceu. O total já é de 28,4 milhões, um número recorde na série que começou em 2012. Grupo subutilizado concentra os desempregados, as pessoas que estão subocupadas e os desalentados, quem já desistiu de procurar emprego.

A população ocupada no Brasil somou 92,4 milhões de pessoas, ficando estável na comparação com o trimestre móvel anterior.

Os dados divulgados pelo IBGE reforçam o quadro de que o Brasil está estagnado, com dificuldade em criar empregos e acelerar a retomada da economia. Na quinta-feira (30), os números oficiais confirmaram que o PIB do país recuou 0,2% no primeiro trimestre deste ano. O mercado também está revisando para baixo as previsões de crescimento para este ano.