Cresce a mobilização para a Greve da Educação nesta quarta

A Greve Nacional da Educação, que será quarta-feira (15), conta com forte mobilização em todo o país. Ela pode reverter o quadro de desmonte das universidades federais no governo Bolsonaro (PSL). É o que afirma o presidente da Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação, Heleno Manoel Gomes de Araújo Filho em entrevista ao Brasil de Fato.

A CNTE, que engloba diversas entidades sindicais em todo o Brasil, está da organização da greve, que tem como bandeira principal o repúdio ao recente corte orçamentário de 30% nas universidades. Segundo Heleno, a paralisação será em toda a rede pública de ensino, e os atos ocorrerão em todas as capitais brasileiras.

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Heleno Araújo explica como vai ser a mobilização nacional dos professores, estudantes e trabalhadores da educação e o que ela pode representar na atual conjuntura.

Segundo ele, a mobilização está intensa. “Nós temos a participação de todas as entidades filiadas à CNTE em todo o Brasil. São 50 entidades, sindicatos, associações e federações ligadas ao CNTE.”

“Já temos confirmados em 21 capitais atos conjuntos entre trabalhadores da educação básica, do ensino superior, dos institutos federais, do setor privado, com apoio de petroleiros, da Frente Brasil Popular, Frente Povo Sem Medo, das centrais sindicais…”

Economia

As pautas centrais da greve são o repúdio aos cortes na rede de ensino federal e a PEC da Previdência. Mas os absurdos do governo Bolsonaro vão trazendo novas pautas para a mobilização.

Segundo a CNTE, será também um “aquecimento” para a greve geral em junho.

As informações são do Brasil de Fato.