Coaf mais distante de Moro

O governo Jair Bolsonaro pode não conseguir segurar o Coaf (Conselho de Controle de Atividades Financeiras) nas mãos do Ministério da Justiça, isto é, sob o guarda-chuva do ministro Sérgio Moro.

Banqueiros, empresários, grandes fortunas e parlamentares se uniram pelo retorno do órgão para a Economia, qual seja, para a alçada do ministro Paulo Guedes.

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O Coaf na Economia significa que, se houver irregularidade, abre-se processo na esfera administrativa; se continuar na Justiça, pelo contrário, uma possível irregularidade ganha status de crime.

O Centrão, bloco formado por 12 partidos no Congresso, avisou que não deixará o Coaf sujeito ao fetichismo de Moro. O grupão tem a simpatia inclusive de bolsonaristas.

Aliás, até que ponto interessa ao próprio presidente da República empoderar tanto Sérgio Moro?

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