‘Centrão’ é o alvo dos atos ‘chapa branca’ de apoio a Bolsonaro

Rodrigo-Maia
Neste sábado (25), os grupos que impulsionam os atos de apoio a Bolsonaro nas redes sociais ajustaram o alvo das críticas nas postagens e cards de convocação, concentrando os ataques virtuais principalmente no “Centrão”, grupo suprapartidário que reúne parlamentares do DEM, PSD, PR, PP, PTB, Pros, SD e PRB. O presidente da Câmara, deputado Rodrigo Maia (DEM), é um dos mais criticados e considerado por apoiadores de Bolsonaro como um dos responsáveis por “chantagear” o Planalto.

Os organizadores dos atos deste domimgo (26) baixaram o tom das críticas aos ministros do Supremo Tribunal federal (STF). Ao carregar as tintas contra o “Centrão”, os bolsonaristas podem ampliar as dificuldades de relacionamento com este numeroso campo político no Congresso.

“O presidente foi eleito para governar. Infelizmente vemos que o Centrão e parte do Congresso querem que ele ceda às pressões. Querem a volta do toma-lá-dá-cá. Mas Bolsonaro não vai ceder. Vamos para a rua demonstrar nosso apoio”, diz o deputado mineiro Bruno Engler (PSL-MG).

O parlamentar afirma que as bandeiras de fechamento do Supremo e do Congresso foram tentativas de opositores para desestabilizar o movimento. “Nossas pautas estão definidas. Claro que podemos criticar o Rodrigo Maia, por exemplo, se ele estiver fazendo coisas que não concordamos. É natural que aconteçam críticas. Mas fechamento do Congresso não é nossa bandeira”, afirma.

Os atos pró-Bolsonaro também serão uma espécie de teste para medir a força do presidente nas ruas na atual conjuntura política de polarização.

Os espectros políticos à Esquerda e à Direita estarão com as atenções voltadas para o tamanho e o espírito das manifestações deste domingo.

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