Bolsonaro, Maia, Toffoli “juntos e shallow now”

Tomemos emprestada a polêmica música de Lady Gaga, interpretada pela dupla Paula Fernandes e Luan Santana, para tentar explicar o contexto político no Brasil: Bolsonaro, Maia, Toffoli juntos e shallow now.

Tal qual a letra bagunçada, o pacto aspirado entre executivo, legislativo e judiciário tem jeitão do ‘juntos e shallow now’ –não faz sentido sob os aspectos políticos e republicanos, da tripartição dos poderes.

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A unidade anunciada pela trinca –Bolsonaro, Maia e Toffoli– visa ferrar os brasileiros mais pobres com a reforma da previdência e beneficiar os bancos. Os três querem que o povo pague o pato do pacto, qual seja, ficar sem a aposentadoria. Há uma disputa entre os chefes dos poderes para ver quem agrada mais e melhor o sistema financeiro.

Os bolsonaristas que foram às ruas no domingo –a massa, não os espertalhões– foram enganados por todos com essa história de pacto. Até a velha mídia passou a mão na bunda deles ao distorcer a manifestação, que, num passe de mágica, a transformou em evento de apoio à reforma da previdência, ao Queiroz, ao Flávio Bolsonaro, contra a educação, a favor do desemprego e contra direitos, enfim.

Agora resta aos que foram chifrados no domingo cantar o seguinte refrão, repetidas vezes: ♩♫ Bolsonaro, Maia, Toffoli juntos e shallow now ♬♪

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