O presidente Bolsonaro (PSL) entrou em campo pessoalmente para garantir a aprovação da Medida Provisória da reforma administrativa. Ele chamou senadores de seu partido, o PSL, para resolver de vez a parada. A atitude entra em conflito como movimento de Sérgio Moro que ainda tentava trazer o Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf) de volta para seu ministério.
Bolsonaro quer evitar que o líder do PSL, Major Olímpio (SP), e as senadoras Juíza Selma (MT) e Soraya Thronicke (MS) votem a favor de alterações no texto e devolvam o Coaf para Moro.
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Caso a MP seja alterada ela precisa ser votada na Câmara novamente e perderia a validade no próximo dia 3 de junho. Caso isso aconteça, toda a reforma ministerial feita pelo presidente é anulada e a estrutura do governo volta a ser como no exercício do ilegítimo, Michel Temer (MDB).
Mais cedo, o presidente enviou um recado pelo presidente do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP), pedindo que a base aliada de não faça mudanças no texto.
Moro que se lixe. Aliás, ele próprio foi obrigado por Bolsonaro a afirmar que abria mão do Conselho para salvar a MP.
Com informações do Congresso em Foco.
Jornalista e Advogado. Desde 2009 é autor do Blog do Esmael.