A Assembleia Nacional Constituinte da Venezuela (ANC) aprovou na noite desta terça-feira (2) a suspensão da imunidade parlamentar de Juan Guaidó, autoproclamado presidente do país e presidente da Assembleia Nacional. O pedido para a suspensão foi encaminhado pelo Tribunal Supremo de Justiça (TSJ).
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O presidente da Suprema Corte, Maikel Moreno, argumentou que Guaidó violou as medidas cautelares impostas contra ele, como a proibição de deixar o país. O autoproclamado presidente viajou recentemente para diferentes países da América do Sul, inclusive o Brasil, em busca de apoio internacional para o golpe de Estado que pretende dar na Venezuela.
Para o presidente da ANC, Diosdado Cabello, a suspensão da imunidade parlamentar de Guaidó é uma demonstração de justiça.
Além do fim da imunidade, Guaidó é investigado pelo Ministério Público da Venezuela por desrespeito à Constituição e às autoridades públicas ao autodeclarar-se presidente da República.
Guaidó está ainda proibido de exercer cargos públicos por 15 anos. Segundo a Controladoria da Venezuela, o autoproclamado presidente venezuelano “fez 91 viagens ao exterior sem a autorização da Assembleia Nacional por um montante de 570 milhões de bolívares que ele não pode justificar com seu salário como funcionário público”.
Com informações da Agência Brasil
Jornalista e Advogado. Desde 2009 é autor do Blog do Esmael.