Com Bolsonaro, inflação sobe em março


Segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgados nesta quarta-feira (10), o IPCA acumula taxas de inflação de 1,51% no ano e 4,58% em 12 meses. A alta de março foi puxada pelo aumento nos preços dos combustíveis.

A taxa de março foi a maior para o mês desde 2015 (1,32%), e o acumulado do ano é o maior para um primeiro trimestre desde 2016 (2,62%). O acumulado em 12 meses é o maior desde fevereiro de 2017 (4,76%).

A inflação do mês passado foi influenciada pelas altas de preços dos alimentos e bebidas (1,37%) e dos transportes (1,44%), que responderam por 80% da taxa de inflação no mês. Os alimentos para consumir em casa ficaram 2,07% mais caros. As maiores altas foram o tomate (31,84%), a batata-inglesa (21,11%), o feijão-carioca (12,93%) e as frutas (4,26%).

A alta dos transportes foi influenciada pelo preço dos combustíveis, que subiram 3,49% no mês. A gasolina ficou 2,88% mais cara e o etanol, 7,02%.

Outros grupos de despesa que registraram aumento da taxa de fevereiro para março foram artigos de residência (de 0,2% para 0,27%) e vestuário (de -0,33% para 0,45%).

Quatro grupos de despesa registraram inflação em março, mas com taxas mais moderadas do que no mês anterior: habitação (que caiu de 0,38% para 0,25%), saúde e cuidados pessoais (de 0,49% para 0,42%), despesas pessoais (de 0,18% para 0,16%) e educação (de 3,53% para 0,32%).

Economia

A Comunicação foi o único grupo de despesas que registrou deflação (queda de preços) em março (-0,22%). Em fevereiro, havia registrado estabilidade de preços.