Bolsonaro decide privatizar refinarias da Petrobras

O presidente Jair Bolsonaro (PSL), com forças armadas e tudo, decidiu privatizar o refino do petróleo brasileiro. A ideia do governo brasileiro é arrecadar 15 bilhões de dólares e ficar dependente dos Estados Unidos para processar o petróleo bruto.

O modelo de privatização de Bolsonaro inclui os parques industriais e ativos logísticos integrados, como terminais e malhas de dutos. A intenção é comercializar todos esses patrimônios em especial com empresas petrolíferas norte-americanas.

Os futuros compradores muito provavelmente fechariam as refinarias no Brasil e o petróleo extraído das jazidas brasileiras seriam transportados pela via marítima para o refino nos complexos dos Estados Unidos.

LEIA TAMBÉM
Veja a íntegra da entrevista que Lula concedeu à Folha e ao El País

Há anos o Blog do Esmael vem denunciando a tentativa de venda, a preço de bananas, do sistema Petrobras. Mesmo com apoio da velha mídia golpista, a exemplo do Estadão, o ex-presidente Michel Temer (MDB) fracassou. Agora a missão foi transferida para o capitão reformado do Exército.

Em artigo em julho do ano passado, o ministro do STF Ricardo Lewandowski, que havia proibido as privatizações sem a anuência do Congresso Nacional, escreveu que alguns bens nacionais — como a Petrobras — têm caráter estratégico para a sobrevivência do próprio Estado.

Economia

“Alguns desses bens são de caráter estratégico, essenciais para a própria sobrevivência do Estado, enquanto entidade soberana, a exemplo da fauna, da flora— especialmente da biodiversidade que abrigam —, das terras agricultáveis, das jazidas minerais, dos mananciais de água e dos potenciais energéticos”, registrou.

Veja quais refinarias da Petrobras foram colocadas na prateleira:

Refinaria Abreu e Lima;
Unidade de Industrialização do Xisto;
Refinaria Landulpho Alves (RLAM);
Refinaria Gabriel Passos (REGAP);
Refinaria Presidente Getúlio Vargas (REPAR);
Refinaria Alberto Pasqualini (REFAP);
Refinaria Isaac Sabbá (REMAN);
Lubrificantes e Derivados de Petróleo do Nordeste (LUBNOR).