Alexandre de Moraes manda bloquear redes sociais de suspeitos de atacar membros do STF

O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, mandou bloquear as redes sociais de sete investigados no inquérito que apura supostas ofensas contra ministro da Corte.

LEIA TAMBÉM:
Com medo de greve, Bolsonaro anuncia medidas aos caminhoneiros nesta terça

Entre os investigados estão o general da reserva Paulo Chagas, o membro da Polícia Civil de Goiás Omar Rocha Fagundes, Isabella Sanches de Sousa Trevisani, Carlos Antonio dos Santos, Erminio Aparecido Nadini, Gustavo de Carvalho e Silva e Sergio Barbosa de Barros.

Para o ministro, mensagens divulgadas nas redes sociais pelos sete investigados contêm “graves ofensas a esta Corte e seus integrantes, com conteúdo de ódio e de subversão da ordem”.

Além de mandar bloquear as redes sociais dos investigados, Moraes ordenou à Polícia Federal (PF) apreender nesta terça-feira (16) computadores, tablets, celulares e outros dispositivos eletrônicos. O magistrado também determinou que a PF tenha acesso a “documentos e dados armazenados em arquivos eletrônicos” e que colha os depoimentos de todos os alvos da operação.

A investigação foi instaurada a pedido do presidente da Corte, ministro Dias Toffolli, em 14 de março. O objetivo desse inquérito, que está sob responsabilidade de Moraes, é apurar notícias falsas, denunciações caluniosas e ameaças que “atingem a honorabilidade e a segurança do Supremo Tribunal Federal, de seus membros e familiares”.

Economia

Com informações do Estadão