Veja essa: Bolsonaro vai pra China, a meca do comunismo

O presidente Jair Bolsonaro, quem diria, vai à China ainda este ano. A confirmação se deu de voz própria ao novo embaixador daquele país, Yang Wanming, durante cerimônia, no Palácio do Planalto, de entrega das suas credenciais para que represente oficialmente o país no Brasil.

A ida de Bolsonaro à meca do comunismo pode dar dor de barriga no astrólogo Olavo de Carvalho, guru dos bolsominions, que fez postagem nas redes sociais no começo deste ano xingando grupo de deputados como um bando de “palhaços” por terem ido à China.

Será que o guru também chamará de “palhaço” seu pupilo?

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De acordo com Bolsonaro, a viagem à China deve acontecer no segundo semestre, uma vez que estão confirmadas outras viagens, para os Estados Unidos, Chile e Israel. “Nós queremos nos aproximar do mundo todo, ampliar nossos negócios, nossas fronteiras e essa foi a diretriz dada a todos os ministros”, disse o presidente.

Ao deixar a cerimônia, o embaixador chinês, também confirmou que o presidente Xi Jinping virá ao Brasil para a 10ª Cúpula do Brics, grupo que reúne Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul. O encontro não tem data confirmada para acontecer.

Economia

Wanming disse que Brasil e China estão entrando em uma nova etapa da relação bilateral e têm interesses em ampliar e fortalecer sua cooperação. “O Brasil é um dos sócios principais e mais importantes da China tanto no sentido político, quanto econômico e comercial, por isso que as reformas e as mudanças da instituição política e econômica do Brasil vão trazer mais oportunidades de negócios com China”.

Novos embaixadores
Novos embaixadores de seis países entregaram hoje a Bolsonaro as suas credenciais para que representem oficialmente suas nações no Brasil. Durante o evento, Bolsonaro recebeu os documentos e conversou rapidamente com cada um dos diplomatas, ao lado do ministro das Relações Exteriores, Ernesto Araújo.

Além de Yang Wanmingchinês, a partir de agora, estão habilitados a despachar no Brasil os embaixadores de Burkina Faso, Aminata Congo Sana; de Barbados, Tonika Maria Sealy Thompson; da Etiópia, Yalew Abate Reta; da Guiné Equatorial, Juan Ndong Nguema; e da Turquia, Murat Yavuz Ates.

Tradicionalmente, um embaixador assume o posto depois de entregar documentos enviados pelos presidentes de seus países ao governo do país onde irá atuar. A apresentação das cartas credenciais ao presidente da República é uma formalidade que aumenta as prerrogativas de atuação do diplomata no Brasil. Caso a credencial não seja recebida pelo presidente, o embaixador não pode representar o seu país em audiências ou solenidades oficiais no Brasil.

Com informações da Agência Brasil