As perseguições de natureza ideológica prosseguem no Ministério da Educação (MEC), atigindo principalmente os quadros técnicos da pasta. A mais recente vítima do expurgo conduzido por Olavo de Carvalho, ideológo do governo, foi Marcus Vinicius de Carvalho que presidia o Inep, órgão responsável pela elaboração das provas do Enem.
Demitido pelo ministro Ricardo Vélez (Educação), Marcus Vinicius Carvalho, disse a amigos que a portaria que motivou sua exoneração estava em debate na Secretaria de Alfabetização havia três semanas. Vélez afirmou desconhecer o documento.
O titular da Secretaria de Alfabetização, Carlos Nadalim, entrou na mira de Vélez, mas não foi exonerado. Por isso, Carvalho alegou que foi perseguido pelo ministro. Ele é próximo de outros quadros técnicos que foram expurgados do MEC.
*Com informações da Coluna Painel da Folha de São Paulo
Jornalista e Advogado. Desde 2009 é autor do Blog do Esmael.