Ódio e extremismo matam 49 pessoas em mesquita na Nova Zelândia

49 pessoas foram mortas nesta sexta-feira (15) em virtude de ataques a tiros em duas mesquitas na Nova Zelândia.

Os ataques considerados terrorista pelas autoridades locais foram motivada pelo ódio racista, islamofóbico e de extrema-direita.

Um dos terroristas divulgou manifesto pelas redes sociais e outro filmou — e transmitiu ao vivo pelo Facebook — a execução das vítimas. No documento, eles classificam os imigrantes como “invasores”.

“Nós, a Nova Zelândia, não fomos alvo porque somos um porto seguro para aqueles que odeiam. Fomos escolhidos para este ato de violência porque condenamos o racismo. Fomos escolhidos pelo simples fato de não sermos nada disso. Porque representamos diversidade, gentileza, compaixão, um lar para aqueles que compartilham nossos valores, refúgio para aqueles que precisam”, declarou a primeira-ministra neozelandesa Jacinda Ardern.

Numa transmissão televisiva direto de Wellington, a capital do país, a primeira-ministra disse ainda: “Vocês podem ter nos escolhido, mas nós absolutamente rejeitamos e condenamos vocês”, disse a primeira-ministra se dirigindo aos agressores. “Não vou deixar isso [o ataque] mudar o perfil da Nova Zelândia, nenhum de nós deveria.”

É quase impossível não relacionar o crime de ódio ocorrido na Nova Zelândia com a situação extremista impregnada no Brasil pelo governo de Jair Bolsonaro, que faz do nosso país um verdadeiro barril de pólvora sempre prestes a explodir.

Economia

Assista ao vídeo com o ataque: