A publicação do vídeo pornô pelo presidente Jair Bolsonaro (PSL) pode lhe custar o cargo. É o que diz o advogado Miguel Reale Junior, um dos autores do pedido de impeachment da presidenta Dilma Rousseff (PT).
Segundo o jurista, a publicação de vídeo no Twitter contendo cenas escatológicas configura quebra de decoro pelo presidente Jair Bolsonaro.
Reale Junior lembra que a lei 1.079 de 1950, a lei do impeachment, que define os crimes de responsabilidade do presidente da República, deixa claro que é crime contra a probidade na administração “proceder de modo incompatível com a dignidade, a honra e o decoro do cargo”.
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A desnecessidade da publicação do vídeo — com cenas grotescas — seria um motivo a mais para requerer o impeachment de Bolsonaro, afirma o advogado.
A repercussão da pornografia postada pelo presidente da República alcançou o mundo. A imprensa internacional — com destaque ao New York Times e The Guardian — estamparam o que eles consideram ridículo do brasileiro.
A baixaria de Bolsonaro lidera os temas discutidos no Twitter mundial nesta Quarta-Feira de Cinzas.
Assista ao polêmico vídeo:
Não me sinto confortável em mostrar, mas temos que expor a verdade para a população ter conhecimento e sempre tomar suas prioridades. É isto que tem virado muitos blocos de rua no carnaval brasileiro. Comentem e tirem suas conslusões: pic.twitter.com/u0qbPu9sie
— Jair M. Bolsonaro (@jairbolsonaro) 5 de março de 2019
Jornalista e Advogado. Desde 2009 é autor do Blog do Esmael.