O presidente Jair Bolsonaro (PSL) está cada vez mais ‘collorido’ nesses primeiros 74 dias de governo. Explica-se.
O capitão reformado adquiriu fortemente o jeitão de Fernando Collor de Mello, o presidente da República que sofreu impeachment em 1992.
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No início da gestão houve quem desse um ano de duração ao neocollorido. Mas também há quem preveja um tempo menor ainda, tipo seis meses, como o ex-senador Roberto Requião (MDB-PR).
Com todo respeito ao ex-presidente Collor, alguns fatos deixam Bolsonaro bastante collorido (no sentido de vulnerável): 1- Caso Marielle Franco; 2- Caso Queiroz; 3- envolvimento com Milícias; 4- fim da aposentadoria (reforma da previdência); e 5- falta de base parlamentar consistente no Congresso Nacional.
Alguns sites da extrema-direita afirmam que Bolsonaro está sendo “temerizado”, mas não. O Coiso está cada vez mais collorido.
Ou seja, se balançar Bolsonaro cai.
Jornalista e Advogado. Desde 2009 é autor do Blog do Esmael.