Verba pública de campanha liberada por ministro de Bolsonaro parou em minigráfica de filiado do PSL

A verba pública eleitoral liberada por Gustavo Bebianno para Pernambuco nas eleições de 2018 foi parar em uma minigráfica de um filiado do PSL. Informa nesta quinta-feira (14) o jornal Folha de São Paulo.

De acordo com o Jornal, sete candidatos do partido no estado declararam ter gasto R$ 1,23 milhão dos fundos eleitoral e partidário na gráfica Vidal, que funciona com apenas dois funcionários em uma pequena sala na cidade de Amaraji (PE). 

Um levantamento feito pela Folha indicou que pelo menos 88% deste valor foram de responsabilidade do presidente nacional do PSL à época, Gustavo Bebianno, então coordenador de campanha de Jair Bolsonaro (PSL) e hoje ministro da Secretaria-Geral da Presidência. 

O jornal também destaca que apesar de os candidatos do PSL terem declarado altos valores gastos com materiais impressos na gráfica, suas votações foram baixíssimas, o que reforça a suspeita de esquema de candidaturas laranjas para desvio de verba do fundo público de campanha.  

Segundo a Folha, desde que começou a publicar reportagens mostrando que o PSL usou um esquema de direcionamento de verbas públicas a laranjas, o deputado federal Luciano Bivar (PSL-PE), fundador do parido, e o ministro Bebianno apontam um ao outro como responsável pelos repasses.

 

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