O ministro Marco Aurélio Mello, do Supremo Tribunal Federal (STF), negou nesta sexta-feira (1) o pedido do deputado estadual e senador eleito Flávio Bolsonaro (PSL-RJ) para suspender as investigações do Ministério Público do Rio de Janeiro (MP-RJ) desencadeadas por movimentações financeiras consideradas “atípicas” pelo Conselho de Controle de Atividades Financeiras (COAF). A informação é da jornalista do G1, Andréia Sadi.
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No pedido, Flávio alega que tem a prerrogativa de foro privilegiado porque foi eleito senador e que, por isso, seu caso deve ficar sob a responsabilidade do STF. Além disso, o senador eleito também pede que as provas coletadas até então sejam anuladas, uma vez que, no seu entendimento, o Ministério Público do Rio de Janeiro (MP-RJ) não poderia ter obtido informações do COAF sem autorização especial da Justiça.
O ministro Marco Aurélio já havia sinalizado que rejeitaria o pedido do senador eleito.
“Tenho negado seguimento a reclamações assim, remetendo ao lixo”, afirmou o ministro numa ocasião.
Flávio Bolsonaro e seu ex-motorista Fabríco Queiroz são alvos de procedimento investigatório no MPRJ iniciado a partir de relatórios do COAF. O conselho identificou movimentação financeira suspeita na conta de Queiroz e também na conta de Flávio Bolsonaro.
O MPRJ acredita que os assessores do gabinete de Flávio Bolsonaro eram obrigados a devolver parte do salário a Queiroz, que posteriormente repassava ao parlamentar.
Jornalista e Advogado. Desde 2009 é autor do Blog do Esmael.