O governo do presidente Erdogan ordenou, nesta terça-feira (12), a detenção de pelo menos 729 pessoas suspeitas de ter ligações com o pregador Fethullah Gülen, acusado por Ancara de orquestrar o golpe fracassado de 2016, anunciou a agência estatal turca Anadolu.
Estas prisões ocorrem depois que a promotoria de Ancara enviou os nomes de 1.112 pessoas, supostamente relacionadas ao movimento gulenista, para autoridades locais em 75 das 81 províncias do país.
A promotoria havia anunciado em comunicado que enviou essa lista por causa de uma investigação sobre os vazamentos em torno de um concurso de ingresso na polícia em 2010, atribuído a essas redes gulenistas.
“Não podemos saber se as pessoas cujos nomes evocamos nessas listas serão simplesmente convocadas para receber uma declaração ou serão presas”, disse uma fonte judicial à AFP.
Trata-se da última onda de repressão do grupo do presidente Recep Tayyip Erdogan, uma das mais importantes nos últimos meses, em consonância com os enormes expurgos que o regime turco lançou após o fracassado golpe de 15 de julho de 2016.
*Com informações de Agências Internacionais
Jornalista e Advogado. Desde 2009 é autor do Blog do Esmael.