O governo brasileiro tenta assumir o papel de xerife do continente para derrubar o presidente da Venezuela, Nicolás Maduro. Mas, depois da pataquada no STF de Flávio Bolsonaro no escândalo Queiroz, quem começa a balançar é o presidente Bolsonaro. Isso no 17° dia de mandato.
Muitos aliados e integrantes do próprio PSL reprovaram a liminar concedida pelo ministro Luiz Fux.
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Militares do governo afirmam (em off) que o pedido de Flávio para que as investigações fossem suspensas soaram como uma verdadeira confissão de culpa.
O problema é que o escândalo não é só dele, Flávio; mas de toda a famiglia Bolsonaro.
Neste momento, somente uma admissão pública de culpa de Fabrício Queiroz e Flávio Bolsonaro poderiam salvar a combalida reputação do pai.
Mas a natureza belicista (literal e figurada) da família mostra que quem cair, cairá atirando. E a queda vai ser feia.
Jornalista e Advogado. Desde 2009 é autor do Blog do Esmael.