O PT, Psol. PSB e Rede formalizaram nessa quinta-feira (31) um bloco de oposição ao governo de Bolsonaro na Câmara de Deputados. O bloco, que conta com 98 parlamentares, não definiu ainda um nome único para concorrer à presidência da casa nesta sexta-feira (1º).
O bloco (PT, PSol, PSB e Rede) tem a expectativa que o PCdoB e o PDT também se unam ao bloco e deixem de apoiar Rodrigo Maia (DEM), que concorre à reeleição na Câmara.
De acordo com Paulo Pimenta (PT), a união é vista como a “reação dos partidos de esquerda” às políticas de Bolsonaro.
“Esse bloco é uma reação dos partidos de esquerda que querem ser uma oposição de verdade contra essas politicas de redução de direitos. Vamos nos distanciar do governo, em defesa da democracia e dos direitos dos trabalhadores. Queremos um bloco ainda mais amplo. Vamos aguardar PCdoB e PDT”, afirmou em entrevista os jornalistas.
Pimenta descarta a possibilidade de apoio a Maia e disse que irá defender a candidatura de Marcelo Freixo (PSol) em reunião de petistas que ocorre ainda nesta quinta (31) para tratar do tema.
A decisão de não se unir em torno de um candidato único tem como objetivo aproximar as outras siglas de esquerda. O PCdoB, por exemplo, não deve abrir mão de apoiar Maia.
“A gente espera que o PCdoB venha para o bloco, queremos eles independente do apoio ao meu nome”, afirmou Freixo. “O bloco é uma consolidação politica importante e uma vitória do campo da esquerda.”
Nesta sexta-feira (1º), os deputados eleitos e reeleitos em outubro tomam posse e decidem quem comandará a Câmara pelos próximos 2 anos. Maia (DEM) é o favorito.
Jornalista e Advogado. Desde 2009 é autor do Blog do Esmael.