OAB faz silêncio sobre Flávio Bolsonaro e violação de prerrogativas de advogados

O Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), até agora, não abriu o bico acerca do escândalo envolvendo o senador eleito Flávio Bolsonaro (PSL-RJ) e a mais uma violação dos direitos constitucionais de Lula, cujos advogados tiveram a prerrogativas de assisti-los violadas pela Justiça Federal do Paraná.

A OAB age como abutre ao emitir ‘notinhas’ sobre a tragédia de Brumadinho (MG) e outras com impacto midiático, mas deixa à própria sorte advogados inscritos no Conselho que tiveram procurações outorgadas revogadas por decisão da Vara de Execuções Penais de Curitiba; não menos constrangedor para a Ordem é o silêncio que faz das bombásticas suspeitas que atingem o senador eleito Flávio Bolsonaro, filho do presidente Jair Bolsonaro (PSL).

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Nunca é demais recordar que a OAB foi militante para garantir o golpe que derrubou a presidenta Dilma Rousseff, em 2016, inclusive pagando o mico de protocolar um pedido de impeachment rejeitado pela Câmara.

Advogados cujos clientes são de direita ou de esquerda, independente de coloração partidária, a exemplo de Janaina Paschoal, se manifestam sobre ambos os casos, mas a OAB continua silente, omissa, buscando carona em holofotes de tragédias humanas.

Para que serve a OAB senão para agir como um dispensável cartório?

Economia

Na falta da OAB, resta aos combativos advogados recorrerem ao Comitê de Direitos Humanos da ONU ou, quem sabe, ao Papa.