O estranho fetiche de Bolsonaro pelo Estado de Israel

O presidente Jair Bolsonaro (PSL) tem vários fetiches, além daqueles com a comunidade LGTB, dentre os quais um é mais estranho: pelo Estado de Israel.

O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, acossado por denúncias de corrupção em seu governo, disse ontem (26) que conversou com Bolsonaro e ofereceu ajuda para resgatar vítimas em Brumadinho (MG).

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Evidentemente que não existe almoço grátis, já ensinava o economista liberal Milton Friedman.

Dito isto, o Estado de Israel, mais do que solidariedade ao Brasil, está atrás de negócios prometidos pelo capitão reformado do Exército.

Segundo Bolsonaro, em seu Twitter, 140 militares desembarcarão ao meio dia deste domingo (27) em BH para a busca de desaparecidos em Brumadinho.

Economia

O diabo é que as universidades públicas brasileiras têm mecanismos talvez até mais avançados para atuar em desastres ambientais. Recordo-me de plano da Universidade Federal do Paraná (UFPR) com o premiado CENACID (Centro de Apoio Científico a Desastres), bem como do glorioso Corpo de Bombeiros e da Força Nacional.

O estranho fetiche de Bolsonaro com Israel também foi percebido quando ele anunciou, antes de assumir o cargo, uma parceria com aquele país do Oriente Médio para “dessalinizar” águas do Nordeste. Ocorre que a brasileiríssima Embrapa já domina esta tecnologia desde 2004.

Quanto aos soldados israelenses, sejam bem-vindos ao Brasil e desejamos sincero êxito nas buscas.