A primeira frustração a gente nunca esquece. O presidente Jair Bolsonaro (PSL) reduziu o salário mínimo previsto em R$ 1.006,00 para míseros R$ 998.
Para quem alimentava a esperança de que seria tudo “diferente”, sobretudo os trabalhadores, esta redução no poder de compra significa uma ducha de água fria no “otimismo” dos brasileiros.
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O mínimo atual é de R$ 954,00, mas no projeto de orçamento de Michel Temer (MDB) a previsão era de que ultrapassasse a barreira dos mil reais (R$ 1.006).
O Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Sócioeconômicos (Dieese) afirma que o salário mínimo deveria valer R$ 4 mil.
O Dieese leva em conta no cálculo as necessidades básicas de um trabalhador, conforme estabelece a Constituição Federal: moradia, alimentação, educação, saúde, lazer, vestuário, higiene, transporte e previdência social.
Bolsonaro publicou ontem mesmo (dia da posse) o decreto fixando o salário mínimo em R$ 998.
Não foi por falta de aviso.
É bom o trabalhador já ir “se acostumando” com as perdas de direitos…
Jornalista e Advogado. Desde 2009 é autor do Blog do Esmael.