Desemprego, informalidade e desalento deixam no ‘sufoco’ mais de 20 milhões

Os números divulgados nesta quinta-feira (31) pela Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNAD- Contínua) do IBGE apontam para a permanência do alto desemprego, da informalidade e do desalento, que atingem mais de vinte milhões de brasileiros.

A taxa média de desemprego do país fechou o trimestre móvel encerrado em dezembro de 2018 em 11,6% – queda de 0,3 ponto percentual em relação ao trimestre julho a setembro (11,9%). Os dados fazem parte da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua), divulgada hoje (31), pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Em relação ao mesmo trimestre de 2017, quando a taxa média fechou o trimestre em 11,8%, o quadro revela a permanência do alto desemprego, embora a taxa media anual tenha recuado 0,4 ponto percentual, passando de 12,7%, em 2017, para 12,3% em 2018, uma redução insignificante.

A população desocupada fechou o trimestre encerrado em dezembro em 12,2 milhões de pessoas, caindo 2,4% (menos 297 mil pessoas) em relação ao trimestre de julho a setembro de 2018.

Ou seja, o desemprego permanece um flagelo que afeta milhões de lares de brasileiros ao lado da informalidade, trabalho precário e desalento atingem mais de 20 milhões de brasileiros.

A política econômica apresentada pelo governo Bolsonaro/Paulo Guedes não indica melhoria nesses índices.

Economia

O IBGE estima em cinco milhões o número de desalentados (pessoas que não mais procuram emprego). Em relação aos informais não temos dados atualizados.

*Com informações da Agência Brasil