O Conselho Nacional de Justiça (CNJ) abriu nesta quinta-feira (17) um procedimento preliminar de investigação e determinou que a desembargadora Marília Castro Neves, do Tribunal de justiça do Rio de Janeiro (TJ-RJ), preste esclarecimentos em 15 dias sobre posts nas redes sociais com críticas ao senador Renan Calheiros (MDB-AL) e ameaça a Guilherme Boulos, que é líder do MTST e foi candidato a presidente pelo PSOL.
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Em uma rede social, Marília afirmou que Renan Calheiros “manda nos dois conselhões: CNMP e CNJ” e que “se o Brasil deseja uma justiça íntegra tem que extinguir os dois conselhos petistas”.
A desembargadora também postou uma foto de Guilherme Boulos com os dizeres: “a tristeza no olhar de quem vai ser recebido na bala, depois do decreto do Bolsonaro”.
Após os esclarecimentos da magistrada, a Corregedoria do CNJ decidirá se abre ou não um processo para investigar a sua conduta.
Atualmente, tramitam no CNJ cinco procedimentos disciplinares contra a magistrada, todos relativos ao uso das redes sociais de forma inadequada.
Com informações do G1 e Uol
Jornalista e Advogado. Desde 2009 é autor do Blog do Esmael.