Toffoli manchou biografia e rompeu com atores progressistas

O atento jornalista Ricardo Cappelli, horas antes de Toffoli cassar a liminar que soltaria Lula, analisava que essa decisão significaria “manchar a biografia” e “romper definitivamente“ com parcela dos juristas e atores progressistas da sociedade.

Para Cappelli, o ministro Marco Aurélio Mello foi corajoso ao ceder liminar ao PCdoB para libertar os presos condenados na segunda instâncias, portanto, encarceradas ilegalmente.

“Marco Aurélio restabeleceu um dos princípios fundamentais do Estado Democrático de Direito: a presunção da inocência”, escreveu minutos após a liminar ser divulgada pelo STF.

Segundo o jornalista, Toffoli sucumbiu à pressão e por isso manteve Lula preso, embora o ex-presidente tenha indicado ele para a AGU é Supremo Tribunal Federal. “Até advogou para o PT”, recordou.

“Foi mais uma triste vitória do arbítrio sobre a Constituição”, concluiu Cappelli.

Toffoli cuspiu no prato que comeu e escarrou na presunção da inocência e nas garantias constitucionais dos brasileiros.

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