Palocci mentiu mais uma vez sobre Lula e seu filho, diz nota do PT

Em nota oficial, o PT acusa o ex-ministro Antônio Palocci de mentir pela 13ª vez contra Lula e seu filho Luís Cláudio, o Lulinha, no âmbito da Operação Zelotes.

Segundo Palocci, em depoimento à Justiça Federal no Distrito Federal, o filho do ex-presidente Lula recebeu recursos de um lobista envolvido na elaboração da Medida Provisória 471/2009, objeto de ação penal da Operação Zelotes.

De acordo com a nota do PT, a acusação “é uma farsa montada a partir de reportagem mentirosa do jornal “Estado de S. Paulo” em outubro de 2015”.

A Medida Provisória 471 foi editada em 2009, ainda conforme o PT, com aprovação unânime do Congresso Nacional, para prorrogar por 5 anos a vigência de incentivos fiscais criados no governo de Fernando Henrique Cardoso e que levaram a indústria automotiva a se instalar nas regiões Nordeste, Norte e Centro-Oeste.

“Mesmo sendo óbvia a mentira, procuradores de Brasília usaram a reportagem para incluir Lula e seu filho numa denúncia sobre corrupção na Receita Federal”, protesta o partido.

Para o advogado Cristiano Zanin Martins, que defende Lula, “Palocci não é uma testemunha – que fala com isenção – mas alguém interessado em manter as relevantes vantagens que obteve em sua delação”, ou seja, o ex-ministro falou a respeito de supostas negociações sobre medidas provisórias, e que seus benefícios legais e patrimoniais acordados dependem da confirmação de tais narrativas.

Economia

Leia a íntegra da nota d PT:

NOTA DO PT

Ao depor hoje para a 10a. Vara Federal de Brasília, Antônio Palocci acrescentou mais uma falsidade às 12 mentiras que já havia contado sobre Lula, numa negociação fraudulenta com a Lava Jato, para sair da cadeia e receber de volta pelo menos R$ 43 milhões dos R$ 80 milhões que os investigadores encontraram em suas contas bancárias.

A acusação contra Lula e seu filho Luís Cláudio, no âmbito da Operação Zelotes, é uma farsa montada a partir de reportagem mentirosa do jornal “Estado de S. Paulo” em outubro de 2015; uma ficção relacionando Medida Provisória de 2009 a pagamentos por serviços prestados em 2014. Mesmo sendo óbvia a mentira, procuradores de Brasília usaram a reportagem para incluir Lula e seu filho numa denúncia sobre corrupção na Receita Federal.

A Medida Provisória 471 foi editada em 2009, com aprovação unânime do Congresso Nacional, para prorrogar por 5 anos a vigência de incentivos fiscais criados no governo de Fernando Henrique Cardoso e que levaram a indústria automotiva a se instalar nas regiões Nordeste, Norte e Centro-Oeste. Os incentivos foram renovados em 2013, pela MP 627.