Os Bolsonaro comerão na mão do ex-juiz Sérgio Moro, diz Estadão

O Estadão relata nesta quinta (6) que o Conselho de Controle de Atividades Financeiras (COAF) descobriu uma movimentação atípica de R$ 1,2 milhão na conta de um ex-assessor do deputado estadual e senador eleito Flávio Bolsonaro (PSL-RJ).

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Segundo reportagem de Fábio Serapião, o assessor de Bolsonaro é Fabrício José Carlos de Queiroz que ganhava até 15 de novembro — quando foi exonerado do cargo — salário de R$ 8.517. Ele também acumulava vencimentos de R$ 12,6 mil da Polícia Militar.

O COAF levantou suspeita sobre o assessor do senador eleito quando da realização Operação Furna da Onça, no mês passado, que levou à prisão dez deputados estaduais da Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj).

O diabo é que Queiroz fez um depósito de R$ 24 mil, em cheque, na conta de Michelle Bolsonaro — futura primeira-dama que era secretária parlamentar.

“Dentre eles constam como favorecidos a ex-secretária parlamentar e atual esposa de pessoa com foro por prerrogativa de função – Michelle de Paula Firmo Reinaldo Bolsonaro, no valor de R$ 24 mil”, diz trecho do relatório do COAF.

Economia

Fabrício José Carlos de Queiroz, o assessor de Bolsonaro que movimentou além das possibilidades salariais, segundo o COAF, também fazia as vezes de segurança e motorista de Flávio.

A partir de janeiro de 2019, o COAF será um departamento do Ministério da Justiça. Ou seja, os Bolsonaro passarão a comer na mão do ex-juiz Sérgio Moro.

Outra leitura possível é de que os Bolsonaro não são flor que se cheire…, segundo o Estadão.