Lula pede para deixar prisão e ir a funeral de amigo, mas Justiça proíbe

A Justiça, essa malvada, negou esta terça (25) o direito de Lula ir ao funeral para despedir-se do amigo, o advogado e ex-deputado federal Sigmaringa Seixas, que morreu hoje.

Na petição, o advogado do petista, Manoel Caetano Ferreira Filho informou que o ex-presidente era amigo íntimo de Sigmaringa há mais de 30 anos. Além disso, no pedido, a defesa indica que o velório e o sepultamento do advogado acontecerão nesta quarta (26), em Brasília.

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O juiz plantonista Vicente de Paula Ataíde Júnior, da 12ª Vara Federal de Curitiba, negou a solicitação de Lula declinando o art. 120 da Lei de Execução Penal cujo texto diz que o condenado que cumpre pena em regime fechado só poderá deixar a prisão em caso de “falecimento ou doença grave do cônjuge, companheira, ascendente, descendente ou irmão”.

Na década de 80, quando Lula também era preso político, a ditadura militar permitiu que o ex-presidente deixasse o cárcere para ir ao velório da sua mãe, Eurídice Ferreira de Melo, conhecida como dona Lindu.

A defesa de Lula deverá entrar com um pedido de habeas corpus ainda hoje.

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