Lula é vítima de nova ação descabida do MPF, afirmam advogados

Advogados do ex-presidente Lula apontaram nesta sexta (14) equívocos do Ministério Público Federal em nova ação sobre suposto favorecimento para a atuação da empresa ARG na Guiné Equatorial.

De acordo com a Justiça Federal de São Paulo, o Instituto Lula teria recebido R$ 1 milhão da ARG por intermediar negócios com o governo de Teodoro Obiang.

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Segundo os defensores, ao longo do processo o petista será absolvido da acusação.

Para a defesa do ex-presidente, a abertura de uma nova ação penal contra Lula com base em “acusação frívola” e “desprovida de suporte probatório mínimo” é mais um passo da perseguição que vem sendo praticada contra o ex-presidente com o objetivo de impedir sua atuação política por meio da má utilização das leis e dos procedimentos jurídicos (lawfare).

“A denúncia não aponta qualquer ato concreto praticado por Lula que pudesse configurar a prática de lavagem de dinheiro ou tráfico de influência”, afirmam advogados do petista.

Economia

Ainda de acordo com a defesa de Lula, a doação questionada foi dirigida ao Instituto Lula, que não se confunde com a pessoa do ex-presidente. Além disso, ressaltam os defensores, trata-se de doação lícita, contabilizada e declarada às autoridades, feita por mera liberalidade pelo doador.

“Os equívocos do Ministério Público Federal na nova ação contra Lula serão apontados ao longo da ação, que deverá resultar na absolvição do ex-presidente”, garantem os advogados de Lula.