Intervenção militar vai deixar o Estado do Rio pior que antes

Com o encerramento marcado para o próximo dia 31 de dezembro, a intervenção militar no Rio de Janeiro, ao invés de “deter a escalada de crimes”, como prometeu o ilegítimo Temer, acabou aumentando a sensação de violência no Estado, sobretudo para a população mais pobre.

Segundo levantamento do Portal Vermelho, 2018 foi o ano com o maior número de mortes causadas por policiais fluminenses desde que se iniciou a série histórica, em 2003.

Foram 1.444 mortes até novembro, segundo os dados divulgados nesta terça-feira do Instituto de Segurança Pública (ISP), autarquia vinculada a Secretária de Segurança Pública. Isso significa, até o momento, 4,3 mortes por dia. Com os dados de dezembro, ainda não computados, a cifra deve ultrapassar as 1.500 mortes.

Os dados também significam um aumento de 39% em relação ao mesmo período, janeiro a novembro, do ano passado, quando foram registradas 1.042 ocorrências. O recorde anterior era de 2007, ano anterior à implantação das Unidades de Polícia Pacificadora, quando o ISP contabilizou 1.330 homicídios decorrentes de intervenção policial.

O recorde vem acompanhado do aumento do número de tiroteios durante o período da intervenção, que foi decretada em 16 de fevereiro deste ano, quando o general quatro estrelas Walter Braga Netto foi designado pelo presidente Michel Temer como interventor federal, uma espécie de governador da área de segurança pública.

As informações são do Vermelho.

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