O presidente eleito Jair Bolsonaro (PSL) em tudo que toca demoniza. É uma espécie de “Midas” ao contrário das profundezas do inferno. Por isso o ‘Coiso’ quer criminalizar artistas que utilizaram a Lei Rouanet.
Numa tuitada desta quarta (26), ‘Bozo‘ disse que “somente” 21 entidades foram beneficiadas por Furnas em R$ 7,3 milhões de renúncia fiscal para projetos culturais.
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Por falar em inferno, o diabo é que Fabrício Queiroz, sozinho, é suspeito de movimentação atípica de R$ 1,2 milhão com dinheiro oriundo, segundo o Coaf, de salários de funcionários da Alerj. O moço em questão era motorista de Flávio Bolsonaro (PSL-RJ), filho do presidente eleito.
Então, bate-se nos artistas e em Cuba para desviar a atenção do Queiroz. Pode isso, Arnaldo?
Muito provavelmente, Bolsonaro criará um filtro para selecionar projetos ‘alinhados’ ao futuro regime que se instalará a partir de janeiro.
Em 2019 iniciaremos rígido controle de concessões. Há claro desperdício rotineiro de recursos, que podem ser aplicados em áreas essenciais. Este mês, NUM SÓ DIA, o Gerente de Responsabilidade Sociocultural de FURNAS autorizou via LEI ROUANET R$ 7,3 MILHÕES para 21 entidades.
— Jair M. Bolsonaro (@jairbolsonaro) 26 de dezembro de 2018
Jornalista e Advogado. Desde 2009 é autor do Blog do Esmael.