STF vai analisar ‘perda de imparcialidade’ de Moro

Ao dizer ‘sim’ ao presidente eleito Jair Bolsonaro — e aceitar ser ministro da Justiça — o então juiz Sérgio Moro também disse ‘não’ à imparcialidade.

É sobre esta suspeição que a defesa do ex-presidente Lula fundamentou novo habeas corpus que será examinado pela Segunda Turma.

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A confirmação de que a lava jato sempre foi um partido político, com o ‘sim’ de Moro, foi o reconhecimento da “perda da imparcialidade” no caso do triplex do Guarujá (SP).

Lula é mantido preso político há 235 dias na Polícia Federal de Curitiba. Ele cumpre pena antecipada de 12 anos e um mês, apesar de uma condenação sem prova e ele ter direito a recorrer em liberdade.

Para o PT, o ex-presidente foi mantido preso para tirá-lo da disputa eleitoral e facilitar a vitória de Jair Bolsonaro. O cargo de ministro seria a ‘paga’ para Sérgio Moro, de acordo com os petistas.

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