Professores pedem fim do teto de gastos aprovado pelo golpe de 2016

Educadores presentes na 3ª Conferência Nacional de Educação (Conae), encerrada na sexta-feira (23), elaboraram um documento exigindo o fim do teto de gastos aprovado pelo ilegítimo Michel Temer (MDB). Segundo os professores, a Lei limita investimentos na área social e impede a valorização dos profissionais da educação.

LEIA TAMBÉM: Mercadante: Vélez Rodríguez no cargo de ministro da Educação é opção de ultradireita

O texto define metas, objetivos e recomendações para a educação no Brasil. Cerca de 1.500 professores e profissionais da educação de todo o país defenderam a revogação imediata da Emenda Constitucional (EC) 95, que institui o chamado Teto de Gastos.

Para os educadores, a lei que congela por 20 anos os gastos nas áreas sociais tem retirado investimentos do setor público, impedindo a valorização de profissionais do setor.

“Nós não vamos ter uma educação que cresça, construa e que faça com que nosso educando também cresça e construa o seu entendimento e aprendizagem sem que nós passemos pela questão da valorização”, afirmou a professora Ana Abreu, delegada da Conae pelo Acre (AC).

LEIA TAMBÉM: Bolsonaro relativiza ‘corrupção’ e demoniza ‘ideologia’ na escola

Economia

No documento, os educadores destacaram ainda a necessidade da inclusão social com foco nas minorias. Ao final da conferência, eles protestaram contra o Projeto de Lei (PL) 7180/2014 que trata da Escola Sem Partido, a chamada Lei da Mordaça, que tramita na Câmara dos Deputados e pode ser votada nesta semana em comissão da Casa.

Assista à reportagem:

As informações são da CUT.