Presidente da Renault, Carlos Ghosn, é preso no Japão

O brasileiro Carlos Ghosn, presidente da Aliança Renault-Nissan-Mitsubishi, foi preso nesta segunda-feira (19) no Japão.

De acordo com informações com a Nissan, Ghosn caiu por sonegação de imposto de renda e outros malfeitos não revelados pela montadora

“Além disso, se tratando de Ghosn, numerosos outros atos de conduta errônea foram descobertos, como uso pessoal dos ativos da companhia. A Nissan está fornecendo informação aos promotores públicos do Japão e está cooperando com as investigações”, diz um trecho da nota.

Diferente de procuradores brasileiros, membros do Ministério Público japonês se negaram a exibir um powerpoint do executivo investigado.

Paraná, de novo, no olho do furacão

O presidente da Aliança Renault-Nissan-Mitsubishi é um sujeito bastante conhecido no Paraná e da velha mídia paranaense. Em outubro de 2011, por exemplo, Carlos Ghosn e o então governador Beto Richa (PSDB) assinaram protocolo para enquadrar novo investimento da montadora francesa no programa Paraná Competitivo.

Economia

Ato contínuo, em abril deste ano, antes de ser preso em setembro, o tucano foi acusado pelo Ministério Público de receber R$ 5 milhões em propina para alterar zoneamento da Área de Proteção Ambiental (APA) do Iraí, no município de Quatro Barras, região metropolitana de Curitiba.

O terreno negociado por R$ 25 milhões abriga hoje um estacionamento de automóveis da montadora Renault, que não é investigada na ação penal.