TSE falhou no combate às fake news de Bolsonaro, mas foi ‘valente’ contra Lula

O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) falhou no combate às fake news (notícias falsas) disseminadas pela candidatura de Jair Bolsonaro (PSL), mas a corte foi ‘bastante eficiente’ para barrar a candidatura do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

Segundo estudo do Instituto para Internet de Oxford, os bolsonaristas são os que compartilham maior número de fontes de informação falsa ou de baixa qualidade – as “junk news” ou notícias distorcidas – relacionada às eleições no Twitter, rede social em que ele tem o maior engajamento político.

O tribunal mostrou-se capaz de agir politicamente contra as candidaturas do campo progressista ou daquele que questiona o consórcio jurídico-midiático. Anthony Garotinho (PRP) que o diga. Poderia ir para o 2º turno, mas seu abatimento agradou muito a Globo no Rio de Janeiro.

Quanto a Lula, mantido preso político há 6 meses na Polícia Federal de Curitiba, poderia vencer a eleição no primeiro turno deste domingo (7). Foi barrado pelo TSE e, por isso, indicou Fernando Haddad (PT) para concorrer em seu lugar.

Voltemos às fake news.

A Folha relata que o conselho consultivo sobre internet e eleições criado pelo TSE não apresentou resultados efetivos no combate a proliferação de notícias falsas até o fim do primeiro turno da campanha.

Economia

“Formado por integrantes da Justiça Eleitoral, do governo federal, do Exército e da sociedade civil, o conselho se reuniu sete vezes para, basicamente, discutir o que é fake news e quais medidas poderiam ser tomadas para evitar sua disseminação.”

Para não ficar na mão do TSE, o PT montou uma estrutura própria de combate às fake news. “Recebeu alguma notícia falsa? ? Denuncie, envie uma mensagem para o número: (11) 974029171”, pede o partido em suas redes sociais.

Resumo da ópera: o combate às fake news foi uma grande fake news do TSE.