O ex-presidente Lula irá alegar parcialidade do juiz Sérgio Moro e indicar suspeição do magistrado da lava jato com o convite de Jair Bolsonaro (PSL) para o Ministério da Justiça ou Supremo Tribunal Federal (STF).
LEIA TAMBÉM
PT propõe resistência com frente democrática
“Tudo depende de conversar para ver se há convergências importantes e divergências irrelevantes”, suspirou Moro ao Estadão.
Aceitando ou não o convite para cargo no governo Bolsonaro ou no STF, a defesa do ex-presidente pedirá a anulação da pena em virtude da perseguição e partidarização das decisões do juiz ao longo do processo.
A força-tarefa do magistrado da lava jato acusou, condenou e executou a pena contra o petista em conluio com a velha mídia. Moro ainda fez boca de urna contra o candidato do PT, Fernando Haddad, na eleição de 2018.
Moro virou prisioneiro de Lula, embora este último é que esteja injusta e politicamente encarcerado há 208 dias na Polícia Federal do Paraná.
LEIA ÍNTEGRA DA NOTA DE MORO SOBRE O CASO
“Sobre a menção pública pelo sr. presidente eleito ao meu nome para compor o Supremo Tribunal Federal quando houver vaga ou para ser indicado para Ministro da Justiça em sua gestão, apenas tenho a dizer publicamente que fico honrado com a lembrança. Caso efetivado oportunamente o convite, será objeto de ponderada discussão e reflexão.”
Jornalista e Advogado. Desde 2009 é autor do Blog do Esmael.