“Com Bolsonaro, crise iniciada por Temer seria ainda pior”, alerta Gleisi


Durante ato ‘Ditadura Nunca Mais’ realizado em SP nesta quarta (10), a presidenta Nacional do PT, Gleisi Hoffmann, criticou propostas retrógradas do candidato o PSL. “Estamos mostrando que, além de responsabilidade, nós temos coragem de enfrentar o fascismo, seja nas ruas ou nas redes. Por isso, fico muito honrada por participar desta luta e de receber de todos vocês o apoio à campanha de Haddad”, declarou a senadora Gleisi Hoffmann, eleita no último domingo deputada federal, ao lado de Guilherme Boulos, Sônia Guajajara e Juliano Medeiros do Psol.

Organizado pela Frente Povo Sem Medo e liderada pelo Movimento dos Trabalhadores Sem-Teto (MTST), o protesto teve como mote repudiar toda e qualquer defesa a regimes autoritários e cerceamento da liberdade como almeja o candidato do PSL e grande parte dos seus seguidores. “É um homem que prega a intolerância de raça, de gênero, de religião. Se achamos que o governo de Temer retirou direitos, um possível governo de Bolsonaro aprofundaria ainda mais a crise. Mas nós não vamos deixar isto acontecer”, reiterou Gleisi.

Mais do que refutar o discurso claramente preconceituoso do militar radical, a presidenta do PT apontou as razões que o fazem uma ameaça à democracia e aos direitos dos trabalhadores e trabalhadoras de todo o Brasil: “Ninguém vai desfazer a conquistas que nós fizemos nos últimos 30 anos. Estamos passando pelo momento mais crítico da democracia brasileira. Primeiro rasgaram 54 milhões de votos da presidenta Dilma. Depois retiraram direitos, fizeram a Reforma trabalhista, entregaram o pré-sal, venderam várias empresas nacionais e ainda prenderam o Lula sem provas”.

Todos estes retrocessos, prossegue Gleisi, com o aval de Bolsonaro. “Um homem que há 28 anos nunca apresentou uma proposta para o Brasil e sempre votou favorável a todas as propostas de Temer que iam contra o que os brasileiros e brasileiras desejavam. Um homem que incita a violência o tempo todo. O que estamos vendo no Brasil nos últimos dias é algo que jamais imaginávamos que voltaria a acontecer”,lamentou.

Diante de quadro tão preocupante, a senadora espera que a população cada vez mais perceba que só Haddad por interromper os retrocessos e preservar a democracia. “Agora em outubro, durante o segundo turno das eleições, nós temos um compromisso com a nossa democracia: e esse compromisso estará estampado no 13 de Fernando Haddad”, concluiu.

*Com Agência PT de Notícias

Economia